Após um período de queda, o abate de animais voltou a crescer em 2022, de acordo com IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O aumento tem impacto direto na lucratividade das empresas, mais um motivo para que os patrões não inventem desculpas para deixar de atender as reivindicações dos trabalhadores.
No ano passado, foram abatidos 29,80 milhões de cabeças de bovinos, o que representa aumento de 7,5% frente a 2021. No caso do abate de frangos, no acumulado de 2022, foram abatidas 6,11 bilhões de cabeças, registro de estabilidade (-1,26 milhão de cabeças) na comparação com o ano de 2021.
Em relação aos suínos, em 2022 foram abatidos 56,15 milhões de cabeças, um recorde, elevação de 5,9% (+3,10 milhões de cabeças) na comparação com 2021.
O resultado interrompeu a série de dois anos seguidos de retração na atividade. Todos os meses apresentaram variação positiva em relação aos respectivos períodos de 2021. Prova de que as empresas podem avançar nas negociações. Dinheiro não falta.