Governo quer desmontar o país

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Para o governo Temer, a agenda de ajuste fiscal é prioridade.

O presidente ilegítimo quer colocar nas costas do trabalhador a conta da crise. Propõe medidas retrógradas como as reformas trabalhista e previdenciária e a PEC 241. O desmonte do Estado. A reforma da Previdência prevê idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres, além de desvincular o reajuste, acima da inflação, das aposentadorias e pensões do aumento do salário mínimo. A iniciativa deixa ainda mais distante o tão sonhado descanso após anos de trabalho. Temer ainda quer empurrar a reforma trabalhista e alterar a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), com o negociado sobre o legislado, ou seja, autoriza a redução de direitos previstos em lei por meio de acordos ou convenções coletivas de trabalho. Também foram sinalizadas duas propostas de alteração da jornada de trabalho, a primeira de 80 horas semanais, e a segunda de 12 horas diárias. Quase um retorno à escravidão. Sem contar com a perspectiva de liberar a terceirização sem limites. A onda conservadora invadiu o país após o golpe parlamentar. O governo quer, a todo custo, aprovar a PEC 241, que impõe limite por 20 anos aos gastos públicos, em áreas como saúde e educação, que historicamente crescem todos os anos acima da inflação. Com a PEC da maldade, o brasileiro pode dar adeus à política de valorização do salário mínimo. Se estivesse em vigor desde 2003, o valor, hoje em R$ 880,00, seria de R$ 509,00.

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